Dentre bilhões e
bilhões de pontos brilhantes no céu. Quem é você?
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Como dizia o mano
Carl Sagan, sou uma fina película de vida, num pálido ponto azul.
Do ponto de visto do universo,
somos seres insignificantes, nós interferimos, mas não mudamos o ciclo natural
do universo, é provável que um dia o planeta acabe que surjam outras
civilizações, e que nenhuma saiba que um dia existiu uma espécie tão
contraditória em suas ações... Vendo por esse lado, de que vale nosso
nacionalismo cego? A falsa noção de "lar" colocada num pedaço de
terra cercada de água.
Nossas teorias políticas, nossas fórmulas
econômicas, nosso fanatismo por religião ou qualquer outra forma de
divisão/competição que tenha sido criado por aquele que se considera do alto do
seu pedestal, o ser mais evoluído!
Risos da plateia, a cortina se fecha, caímos
na real.
Tudo o que já foi pensado e sentido por nós está aqui, vagando embaixo das estrelas. Pergunta o coadjuvante, onde estão os sonhos perigosos?
Nossa obsessão pela verdade, pela vitória, pelo
ataque ao outro, a agressão gratuita. De que valem?
Esse valor, ele é "monetário"?
Não, não é um pensamento pessimista, é só uma
lembrança, é um pedido para que tenhamos consciência.
"Ninguém virá de nenhum outro lugar do
universo para nos salvar de nós mesmos."
A revolução se faz todos os dias, se faz no aqui,
no agora! E será colocada em prática por cada célula revolucionária batendo no
peito da gente.
Eu sei quem eu não sou. E por enquanto, isso basta.
Texto: Ibu Junior Martins Piradju
Nenhum comentário:
Postar um comentário